que eu me apaixone por mim
sem calcinha
mostro o mais íntimo de mim
penduradas no varal
me fitam, me bordam, me enlaçam
sem calcinha
sem pudor
danço
brinco de fazer amor
minhas calcinhas balançam com o vento
e eu confundo o tempo
que fica esperando que eu ria
que eu morra de alegria
que eu me apaixone por mim
(adaptado de uma mulher desconhecida, no varal de poesia de Manguinhos-2005, Serra-ES)
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